sexta-feira, abril 29, 2011

Espelho meu, espelho meu, há alguém mais rico do que eu?

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A economia chinesa vai passar de 11,2 biliões de dólares este ano para 19 biliões daqui a cinco anos. Em comparação, os Estados Unidos verão o seu produto interno bruto (PIB) subir dos 15,2 biliões atuais para 18,8 biliões de dólares.
Finalmente, a China ultrapassa os EUA na "corrida" do poder económico, anos antes das famosas previsões da  Goldman Sachs para os BRIC (acrónimo criado por aquele firma financeira para o grupo das grandes potências emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China). As contas foram feitas pela Market Watch, com base nas estimativas do relatório de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI). Um "detalhe" a que ninguém ligou.

A Market Watch baseou-se nas estimativas fornecidas pelo FMI em termos de paridade de poder de compra (PPC), ou seja o que realmente cada povo ganha e compra na economia real em que vive.

O FMI reagiu, de imediato, à "bomba" lançada pela Market Watch, afirmando que opta por fazer as comparações com base nas taxas de câmbio, e não em PPC.Comparando, segundo o critério recomendado pelo FMI, a economia americana, em 2016, ainda terá um PIB 70% superior ao chinês.
Neste pequena "guerrilha" de critérios, a MarketWatch ressaltou, em resposta, que as comparações com taxas de câmbio têm um problema -  baseiam-se em fluxos monetários internacionais com flutuações regulares de valorização e desvalorização das divisas, que nada têm a ver com o produto real.

Expresso online, 29.04.2011

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1 comentário:

R. Sales disse...

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quinta-feira que o crescimento econômico da China deve manter-se nos 9,6% este ano.
A estimativa permanece igual à previsão feita em outubro do ano passado pela mesma organização, e os 10,3% registrados em 2010 sofreram alteração uma vez que a rigidez das políticas desacelera o investimento.

A inflação nos preços ao consumidor na China aumentou ao longo do ano de 2010 e chegou a 4,9% anualmente em janeiro e fevereiro de 2011. A inflação está chegando ao pico, pois o impacto da oferta de alimentos começou a causar seus efeitos fora do sistema, analizou o FMI.