A discussão sobre a “ajuda externa” perpetua-se, no espaço público português, de forma bastante enviesada.
O país tem uma insuportável dor de cabeça mas, em vez de tentar compreender as suas verdadeiras causas para as curar, entretem-se a discuir a penosidade dos tratamentos paliativos.
Em vez de procurar a cirurgia disserta sobre os efeitos secundários da aspirina.
Esta mistificação permite, a quem recusa o comprimido, ocultar as responsabilidades no surgimento da doença e, mais tarde, vangloriar-se de ter previsto a ineficácia do remédio.
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