Famílias sobre-endividadas recorrem cada vez mais à DECO
O recurso ao crédito para pagar a casa, o carro, as férias ou o computador para o filho tornou-se mais banal no seio das famílias. Os bancos apregoam juros baixos e prestações suaves e alguns consumidores endividam-se mais do que a sua capacidade financeira o permite. Os nossos simuladores ajudam-no a gerir o orçamento e a evitar desequilíbrios.
Situações inesperadas, tais como o desemprego, a doença, a morte ou a invalidez de um dos elementos da família agravam ainda mais a situação económica, levando a situações de sobre-endividamento. Se tiver dificuldade em pagar as prestações dos créditos, poderá recorrer aos gabinetes de apoio criados pela DECO. (copiado do site da DECO)
Onde se lê "a casa, o carro, as férias ou o computador para o filho" leia-se "as rotundas, as cedências às corporações, os lugares inventados nas Empresas Públicas e no Estado para os "boys" do partido e os deslizamentos das empreitadas". Onde se lê "o desemprego, a doença, a morte ou a invalidez de um dos elementos da família" leia-se "a crise do sub-prime, a ganância dos especuladores e a rejeição do PEC4 na AR".
Os mecanismos do sobre-endividamento são todos do mesmo tipo.
Se algumas famílias querem, sem poder, mostrar carrões aos vizinhos lá da rua os partidos querem, com promessas que o orçamento não comporta, ganhar as eleições. Se algumas famílias querem, sem poupar, pavonear-se nas Caraíbas, os partidos querem, sem reservas financeiras, ficar bem no retrato da "Europa porreira, pá". Se algumas famílias querem, sem ter meios, morar em vivendas "na linha do Estoril", os partidos querem, sem produção nacional suficiente, exibir um Estado Social do tipo nórdico.
Que pena os governos de Portugal dos últimos 20 anos não terem escutado os conselhos da DECO.
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