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As três imagens apresentadas foram todas obtidas da varanda do meu quarto, junto ao Nilo, no centro do Cairo.
Cheguei há bocado mas já percebi que é uma cidade imensa e com uma vitalidade transbordante. Assustadora e apaixonante.
Um relacionamento para lenta e longa maturação.
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3 comentários:
Que giro! Fez-me lembrar Shangai... sinönimo de orientalismo, exotismo, sensualidade e paganismo... com a diferenca que os Egïpcios nunca abandonaram a sua terra, e embora arabizados e islamizados, nominalmente conquistados pelos Franceses, Britånicos e Turcos, continuam a cultivar a terra, a pescar e viver junto aos tümulos...(creio eu)... Ora e eu aqui a assombrar a sua caixa de comentärios.... quando o seu Sporting marca um golo... humptf. Vou amuar para outro lado!
Das três fotos, a do meio foi a que mais atraiu a minha atenção! Há algo de sinistro no antagonismo dos componentes do cenário que nos é dado observar! A decrepitude das habitações dá-nos uma imagem desoladora que, no entanto, é compensada pela presença das várias antenas parabólicas, sugerindo-nos que representam, afinal, um tempo e uma forma de estar actual. Os vestígios da tecnologia são o único indicador de tempo civilizacional.
'sugerindo-nos que representam, afinal, um tempo e uma forma de estar actual. Os vestígios da tecnologia são o único indicador de tempo civilizacional.'
Como gostava de escrever assim e ter esta perspicácia social.
Pelas casas degradadas,não é Cuba?Ah! é a pujante democracia egípcia liderada pelo nosso amigo Mubarack e pela economia de sucesso.
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