.
.
Na década de 80 do século dezanove o Egipto revelou-se incapaz de pagar as suas dívidas e isso deu à Grã-Bretanha um pretexto para ocupar o país durante cinquenta anos.
Curiosamente hoje é a mesma Grã-Bretanha que, segundo Daniel Finkelstein em "Welcome to the inescapable era of no money" na TIMES Online, está numa situação bastante crítica de endividamento.
Será que ainda vamos assistir a uma "privatzação" dos nossos Estados às mãos dos seus credores ? Quem é que empresta dinheiro aos países para eles nacionalizarem a torto e a direito ? Quem é que cobre todos os anos os tais 10% de diferencial entre a produção e o consumo dos portugueses ?
Há aqui uma zona de sombra que escapa completamente ao cidadão comum, que continua a pensar que o Estado é uma fonte inesgotável de criação de recursos a partir do nada.
Parece-me bastante infantil a alegria daqueles que interpretam as nacionalizações, neste contexto, como um reforço do Estado. Segundo parece os Estados estão tão falidos quanto as empresas que "salvam" mas fingem prosperidade para não nos alarmar.
.
A fábrica de percepções
-
«Olhando para os números disponíveis, o “peso” dos migrantes é, na pior das
hipóteses, negligenciável. É natural que assim seja, a população migrante
...
Há 52 minutos
Sem comentários:
Enviar um comentário