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Goste-se ou não, Sócrates "deu baile" aos entrevistadores da SIC. Perante as críticas "teóricas" coseguiu quase sempre argumentar, sem ser contraditado, que as medidas tomadas pelo governo, mesmo quando não acabaram com os problemas, eram apesar de tudo melhores do que as alternativas.
O melhor: A demonstração de que, perante as agruras da crise, é essencial haver uma maioria absoluta e que o PS é o único partido que a pode obter.
O pior: A tentativa de justificação do Estatuto dos Açores numa base meramente formal e a calinada "...eu não raciociono...".
(atenção: não sou militante nem votante do PS)
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6 comentários:
Raciocino que não se saíu assim tão airosamente como parece, mas isso sou eu que Vi aquilo com a penetração mais intensa de que me achei capaz ontem.
Sabe Deus com que sacrifício.
Abraço
joshua
Por que será que se tem de dizer permanentemente que não se é militante ou votante do PS/Sócrates? O autor do Blog anda a tentar enganar quem? Quando o pior assinalado é o formalismo e uma inocente calinada, percebe-se que há uma identificação com a política "prática" seguida, uma estratégia apontada (a obtenção de uma maioria absoluta que tudo permita)e uma opção eleitoral clara. Chega de sombras! Confirma-se o plano inclinado para onde resvalam alguns "críticos".
- Mais por incompetência dos entrevistadores do que por capacidade do entrevistado; ou foi encomenda???
"(atenção: não sou militante nem votante do PS)"
Há países onde é habito, e nalgumas situações mesmo obrigatório fazer "declaração de interesses", mas declaração de não interesses é nova para mim. Espero que a moda não pegue, senão qualquer dia, além dos "alegadamente" que já enjoam, vamos passar a ter os "eu não sou", que ainda soa pior.
Quanto às "declarações de interesses" tendes tanto direito à vossa opção quanto eu à minha...
A ver vamos se temos direito a fazer opções como se isto fosse um bazar eheheheh... pelo caminho que a coisa toma a opção poderá passar por uma Sopa quente.
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