.
.
.
Hoje, no noticiário das 20 horas da RTP1, tive uma revelação: o mata moscas russo.
Orlando Lopes da Cunha, presidente da ANIVEC – Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção, falava sobre os graves problemas que afectam o sector e sobre as medidas urgentes que importa tomar para o salvar.
A propósito dos rigores do fisco, para ilustrar os exageros com que procede, comparou-o ao mata moscas russo que, segundo ele, teria sido adoptado após a última guerra mundial.
E explicou como era: "o mata moscas russo descia do tecto e matava realmente a mosca mas, continuado a sua marcha, arrebentava com a mesa e desfazia todos os que nela se sentavam".
Temos que reconhecer que era assustador, além de pouco prático. Como é que depois de tantos anos de militância política eu nunca tinha ouvido falar do mata moscas russo ?
As coisas que se aprendem quando se vê o Telejornal...
.
segunda-feira, janeiro 26, 2009
O mata moscas russo
Publicado por
F. Penim Redondo
Hora da publicação: 21:30
Etiquetas: cartoons2009, exageros-catastrofismo, Fernando Penim Redondo, URSS-países de leste
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
O "Mata-moscas" russo é uma metáfora sobre a estratégia militar de ataque russa (nada a ver com URSS), que sempre primou pela táctica de rolo compressor, usando um número excessivo de meios militares, desde equipamento a homens.
Exemplo se o IN está no ponto A, então para garantir a vitória arrasa-se o ponto A e tudo à volta num raio de x Km, independentemento do que lá estiver.
Esta é a estratégia militar de ataque russa (a de defesa é o General Inverno) e não muda desde Ivan IV.
Por isso não há nada de ideológico no Mata-Mosacas Russo.
Só não percebo aquela história de descer do tecto e arrebentar com a mesa e com os comensais.
Também é uma estratégia russa ?
Obrigado ao Bonifácio. Eu também ouvi o senhor no telejornal e fiquei assim a modos que banzado.
E obrigado ao Penim por postar a sua perplexidade, que possibilitou o esclarecimento.
Desta vez fizeste-me rir. Gostei deste post
Caro Jorge,
só por isso já ganhei o dia.
Essa do descer do tecto, já deve ser um ponto acrescentado. Quando a ouvi, os danos colaterais limitavam-se à mesa partida.
Eu sou o Orlando etc Lopes da Cunha. Só agora vi o comentário. É evidente que se tratava de uma metáfora que retirei de um "cartoon" da época, mas a que acho graça.Não tem conotações políticas nenhumas.Nós os industriais, seja qual for o ramo, estamos fartos de ser o bode espiatório da "inteligentsia" de serviço. Portugal está a pontos de deixar de ser um País industrializado para ser uma Nação "comercializada". Cada vez haverá mais desemprego e toda a Europa estará, em breve, para a China, como a África está para a Europa agora.Pós-modernices...
Enviar um comentário