sexta-feira, outubro 08, 2010

Uma provocação comercial

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Estamos a falar de um prémio Nobel da Paz.
A China está em guerra ?
A China está a melhorar ou a piorar no que toca ao respeito pelos direitos humanos ?
Depois de responder a estas duas perguntas, e de olhar para o mundo de conflitos e atrocidades em que vivemos, temos de concluir que a escolha de Liu Xiaobo para o prémio Nobel da Paz constitui uma provocação gratuita, integrada na guerra comercial em curso.
Liu Xiaobo pode até ser uma pessoa notável mas, neste caso, funciona como mero pretexto.

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6 comentários:

Manuel Vilarinho Pires disse...

Resposta às questões:
1. Não
2. A melhorar (mas tem muito caminho para melhorar até chegar a um nível que nós possamos considerar minimamente decente).
Dadas estas respostas, que suponho que são as que esperavas, não consigo é perceber o raciocínio que conduz a essa conclusão obrigatória?

F. Penim Redondo disse...

Manuel,

desta vez a resposta é fácil:

1. Deviam escolher um país que estivesse em guerra (ou premiar alguém que estivesse a tentar realmente acabar com uma).
2. Deviam escolher um país onde o respeito pelos direitos humanos estivesse a degradar-se.

Manuel Vilarinho Pires disse...

O Marcelismo representou em Portugal um avanço no capítulo do respeito pelos direitos humanos face ao Salazarismo, e tu mesmo assim foste tratado como um criminoso, como aliás o Liu Xiaobo hoje foi apelidado pelo governo chinês. E o Ribeiro dos Santos foi assassinado, tal como muitos chineses.
Uma tendência positiva não significa um valor positivo.
Mas mesmo aceitando que o prémio pudesse ter contemplado outros, estou longe de ver provada essa hipótese da provocação e da guerra comercial...

F. Penim Redondo disse...

Eu sei que não está provada a provocação, nem a guerra comercial.
Trata-se apenas da minha opinião a partir dos dados do conhecimento geral.
Hoje Obama disse uma coisa muito importante, afirmou que a China nas últimas décadas tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza.
No "deve e haver" dos direitos humanos isto tem que lhes dar algum crédito, julgo eu.

F. Penim Redondo disse...

In a carefully worded statement, Obama also praised China, which he said "has achieved remarkable economic advances, lifted millions out of poverty, broadened political participation and steadily joined the international mainstream in its adherence to recognized human rights instruments and practices."

Candido disse...

Caro Penim
Por causa de Tienamen tive aborrecimentos com amigos porque estava contra os revoltosos para não cair o poder na rua!
Se este senhor tivesse ganho, certamente a China não estaria assim. Abraços