"O general Loureiro dos Santos chamou à atenção para o desespero dos militares na sequência das políticas do Governo para o sector, desespero que poderá vir a ter resultados indesejados no futuro.
Em declarações à TSF, o antigo chefe do Estado-maior do Exército entende que este desespero poderá mesmo resultar em atitudes que ponham em causa a democracia portuguesa tal como a conhecemos hoje.
Para Loureiro dos Santos, alguns desses jovens «mais corajosos, destemidos, talvez menos prudentes, por vezes, exagerarem na forma como publicamente mostrem o seu desagrado».
«Essa gente pode fazer alguns disparates, mas que poderão ter uma certa repercussão pública não só nacional, mas até internacional e portanto ter também efeitos muito negativos para a nossa democracia avançada e madura», adiantou."
A nossa blogosfera tem andado tão ocupada com a opinião do José Casanova sobre o novo livro de irene Pimentel que passou ao lado desta autêntica pérola do senhor general. Os poderes públicos também se mostram distraídos, insensíveis ao descambar da nossa democracia que parece, cada vez mais, ser a custo tolerada por todo o tipo de corporações.
Antigamente faziam-se revoluções para acabar com guerras iníquas e libertar os povos mas agora parece que são remédio para a economia doméstica e para aumentar o reembolso das consultas médicas.
Senhor general se acham que isto precisa de "um novo 25 de Abril", façam-no !! mas por favor poupem-nos ao ridículo de gritar "agarrem-se que se não eu desgraço-me".
Isso é estilo de zaragata de taberna.
.
2 comentários:
"Agarrem-me senão eu mato-o". Era isso que queria dizer, suponho.
Nimporta Quem
A frese tem várias versões. Essa também pode ser.
Enviar um comentário