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"Segundo o The Wall Street Journal, Obama, que se reuniu segunda-feira durante duas horas com Bush, no âmbito do processo de transição do poder, abordou a situação precária do sector automóvel e pediu que actue com rapidez para evitar que ela piore. O pedido do Presidente eleito produz-se num momento em que o Congresso começou a mover-se para garantir à indústria automóvel de Detroit acesso aos fundos federais do plano de resgate do Governo, avaliado em 700 mil milhões de dólares.
...Enquanto Obama e Bush se encontravam reunidos, os assessores no novo presidente debatiam com os líderes do Congresso a melhor forma de Washington ajudar de imediato o sector automóvel e a possibilidade das duas câmaras (Senado e Câmara dos Representantes) aprovarem na próxima semana um novo plano de estímulos económicos. Estas decisões foram debatidas no dia em que surgiram as notícias de que a General Motors comunicou às autoridades a intenção de despedir 5.000 pessoas e perdeu na Bolsa de Nova Iorque 22,9 por cento, descendo a níveis nunca vistos desde 1946."
SIC, 11.11.2008
As dificuldades da indústria automóvel ganham prioridade na agenda política dos democratas no momento em que surge na imprensa a intenção da General Motors de despedir 5.000 pessoas. Obama beneficiou para a sua eleição de uma forte escora por parte dos sindicatos do sector e deverá agora concentrar boa parte do seu esforço para evitar o colapso das principais marcas: GM, Ford e Chrysler.
No caso de falência dos três gigantes, os analistas apontam para um cenário catastrófico, com a perda de três milhões de postos de trabalho e custos para ajudas locais, estatais e federais calculados nos 156,4 mil milhões de dólares.
RTP 11.11.2008
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