Há 40 anos, muito antes de Miguel Sousa Tavares ter escolhido o nome do seu best seller, o Diamantino conhecido no café Chaimite por "o doutor" já tivera a mesma inclinação.
A revista, longamente prometida e adiada, toda escortanhada pela censura, lá saíu pela primeira (e última) vez em Agosto de 1967.
O meu orgulho juvenil ficou estampado na capa tal como o Sardinha e os inevitáveis cachimbos. Foi o resultado de uma atribulada sessão fotográfica em casa do Sardinha no largo da Graça, se a memória não me atraiçoa.
Do índice constam nomes importantes como o Alexandre O'Neil, o Eduardo Prado Coelho e o Mário Vieira de Carvalho que "o doutor" arregimentou não sei bem como.
As infindáveis dificuldades que a época impunha a tais empreendimentos exauriram de vez as energias do Diamantino que, daí em diante, se arrastou pelas cadeiras do Chaimite sem alento para prometer o nº 2 da EQUADOR.
Este tema alimentou durante anos a mitologia do café que entretanto se converteu numa plastificada cafetaria, apesar do seu passado glorioso.
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Há 13 minutos
1 comentário:
Posteriormente à saída do Equador, o Sardinha, que se revelou um antipático de primeira, fez uma outra revista, que eu julgo que seria trimestral, se chamaria Delta e que já não ia à censura, e para a qual fiz um artigo sobre o balanço do ano cinematográfico e o Brás fez um apanhado sobre a semana do cinema português que se realizou no Porto. Vou tentar ver se encontro esse único exemplar para precisar o que lá escrevemos.
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