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Entrou hoje em funcionamento o primeiro oleoduto que liga a Rússia, o maior produtor mundial de petróleo, com a China, o segundo maior consumidor de energia do planeta.
Os especialistas notam que a instalação, que vai da Sibéria à cidade chinesa de Daquing, irá permitir um rápido aumento das exportações de crude entre os dois países, já que até agora o petróleo russo era transportado para a China por comboio.
Moscovo espera que o novo oleoduto deverá permitir a exportação para o Extremo Oriente de cerca de 300 mil barris de crude por dia, reduzindo de modo dramático a dependência do país nos seus clientes europeus, já que até agora a Rússia só tinha oleodutos que corriam para a Europa.
Na cerimónia de abertura do oleoduto, cuja construção custou 16 mil milhões de euros, financiados em parte por créditos concedidos por bancos chineses, o administrador-geral da PetroChina, Yao Wei, afirmou que este marca "o início de uma nova fase na cooperação energética sino-russa". Até 2014 será ainda construída uma nova secção do oleoduto, que cobrirá então uma distância de 4.700 km.
Económico 02.01.2011
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