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Defensor do jogging por amor do chefe
As campanhas eleitorais converteram-se, nos últimos anos, em patéticos dispensadores de trivialidades sobre os candidatos. Joana, a esposa do Defensor de Alegre, perdão de Moura, revela hoje no DN:
"Quando casámos, dizíamos que 2/3 da travessa eram para ele e 1/3 era para nós, que éramos três. Agora é mais comedido e gosta mais de peixe do que de carne".
Esta forma de repartir a travessa está perfeitamente em linha com as regras do "socialismo moderno", tão em voga nos nossos dias.
Ocorre-me até uma canção da minha meninice injustamente esquecida por ser políticamente incorrecta:
Sebastião come tu, tudo, tudo
Sebastião come tudo sem colher
Sebastião come tu, tudo, tudo
E depois dá pancada na mulher
Como é possível não votar num candidato assim?
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