O filme "O Mundo", do chinês JIA Zhang-Ke, é como que um neo-realismo italiano que tivessem atafulhado de gadgets tecnológicos.
A dura luta pela subsistência, as "migrações internas", o desenraizamento em suburbios cheios de guindastes, as longas auto-estradas quase vazias e as desesperadas tentativas de fuga pelo tabaco, pelo jogo e pelas relações amorosas estabelecem o paralelismo.
Tudo se passa num parque de diversões dos arredores de Pequim (ver aqui) que constitui uma imitação do mundo com a sua torre Eiffel, o seu Vaticano e o seu Big Ben. Como que a querer mostrar-nos por um lado a força da globalização e por outro que afinal ela não passa de um cenário onde os verdadeiros dramas têm lugar.
Sobre uma guerra extremamente perigosa
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*Palavras sensatas*
*Miguel Sousa Tavares no «Expresso»*
*«Imagine que Portugal e Marrocos estão em guerra e que a Espanha,
oficialmente, não participa...
Há 45 minutos
1 comentário:
estes parques que imitam o mundo real, nao sao coisas novas na China.
Mais a sul, em Shenzhen, temos o Window of the World, com imitacoes impressionantemente reais!
welcome to the new brave sinoworld!
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