Há dias no Coliseu ouvi Maria João Pires tocar o Concerto para Piano nº2 de Beethoven com direcção de Eliot Gardiner.
O seu carisma matém-se intacto e o seu piano nunca é amorfo por obra e graça de um belíssimo fraseado.
Só é pena que o Coliseu proporcione uma acustica muito deficiente. Quem, como eu, se encontre nas últimas filas da plateia houve dois pianistas pelo preço de um. O verdadeiro toca no palco e o seu fantasma toca algures perto da cúpula do tecto com um pequeníssimo desfasamento.
É verdade que o Coliseu vem de uma tradição circense mas há limites para tudo.
Já tinha jurado a mim próprio nunca mais lá voltar mas a MJP, tão rara nos palcos, fez-me quebrar a jura.
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1 comentário:
concordo plenamente... tanto assim que gostei mais da 2a. parte. (a Pastoral) o detalhismo de Gardiner, o modo como esta obra é tocada.................. foi o melhor do concerto.
Mal vi/ouvi a Maria João Pires.........................
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