Para mim a vida é sempre Outono
Há sempre um sol que não chega a despontar
A minha alma dorme e o seu sono
Reflecte a solidão e o abandono
Das folhas que o vento traz no ar
Era assim que, a 2 de Dezembro de 1961, há precisamente meio século, um jovem de dezasseis anos como eu expressava a sua melancolia.
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1 comentário:
Bonito...
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