sexta-feira, dezembro 02, 2011

Uma folha que sobreviveu 50 anos

  


   Para mim a vida é sempre Outono
                    Há sempre um sol que não chega a despontar
  A minha alma dorme e o seu sono
Reflecte a solidão e o abandono
Das folhas que o vento traz no ar



Era assim que, a 2 de Dezembro de 1961, há precisamente meio século, um jovem de dezasseis anos como eu expressava a sua melancolia. 


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1 comentário:

Maria disse...

Bonito...