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Margaret Thatcher cunhou uma expressão famosa, "There Is No Alternative", mais conhecida por TINA, para sintetizar aquilo que ela pensava ser a inevitabilidade do neo-liberalismo perante a falência do socialismo no seu tempo.
Lembrei-me disto por causa das vitórias eleitorais de Sócrates e da invulgar resistência que ele tem demonstrado a várias suspeitas e escândalos que sobre ele têm caído.
É altura de a oposição compreender que o homem continuará a ganhar e a governar, aconteça o que acontecer, enquanto os cidadãos não acreditarem numa qualquer alternativa. Escreva ele o que escrever no Programa Eleitoral que aliás quase ninguém lê.
O homem pode não ser bem engenheiro, falar um inglês de anedota e ter amigos foleiros envolvidos em negociatas inacreditáveis que isso pouco conta quando se chega às urnas. O homem podia até ser um serial killer mas, para ser corrido, precisaria sempre que alguém se mostrasse capaz de o substituir convenientemente.
O que as urnas têm mostrado é que, para a mairia dos portugueses, "There Is No Alternative" a Sócrates. O resto é conversa.
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