O Expresso noticia que Elvira Fortunato foi contemplada com o primeiro prémio na área da Engenharia do European Research Council (ERC), organização que pela primeira vez atribui em 2008 aqueles que são considerados uma espécie de Prémios Nobel europeus.
A equipa do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat), da UNL, dirigida por Elvira, tinha produzido pela primeira vez no mundo transístores com uma camada de papel como material isolante, em vez do tradicional silício. Esta inovação pode ter repercussões enormes, incalculáveis, já que permite incluir dispositivos "inteligentes", e portanto automatização, em meios de baixo custo virtualmente descartáveis.
Num país que clama pela produção de "bens transaccionáveis", para inverter o acentuado processo de endividamento nacional, gostaria de saber quem é que está a pensar na potenciação deste produto da inteligência nacional. Será que vai enriquecer os mesmos de sempre ? uns pensam e criam e outros financiam e ganham ?
Espero que não.
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