Os resultados das eleições de segunda-feira no Paquistão não mostram apenas um voto contra o Presidente Pervez Musharraf. Mostram também uma rejeição dos partidos islamistas, mesmo nas regiões onde estes são mais influentes. Os atentados suicidas espalharam sangue no país; e dificultaram a participação dos extremistas na vida política.A televisão estatal noticiou ontem que dos 272 lugares da Assembleia Nacional, só três foram parar às mãos da Muttahida Majlis-e-Amal (MMA), uma aliança de vários grupos islamistas, incluindo alguns que defendem abertamente os taliban e a Al-Qaeda. Revés eleitoral é um termo demasiado fraco para descrever o que aconteceu: a MMA tinha eleito 50 deputados nas legislativas de 2002 e era a terceira força do parlamento. Também governava a Província da Fronteira do Noroeste, uma das quatro do país, junto às regiões tribais que fazem fronteira com o Afeganistão. No entanto, em Peshawar, a capital da província, celebrava-se a queda dos fundamentalistas, segundo constatou um repórter da agência francesa. Arbad Alamgir Khan, candidato do Partido do Povo do Paquistão (PPP), prometeu "livrar o país" dos extremistas. Conseguiu para já ser eleito no que parecia ser um dos seus bastiões.
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Há 7 horas
1 comentário:
boas noticias? para quem? pelo menos para o Bush, grande amigalhaço da corrupta Benazir que patrocinou o seu regresso para ajudar a limpar a imagem do 'ditador amigo' musharaf. agora ate as eleiçoes foram livres e limpas, quando dias antes era dado como certo uma chapelada do Musharaf. E se a chapelada foi para acabar com os tais muçulmanos já vale, não é verdade? Contra os comunistas vale tudo, contra os 'fundamentalistas' tambem vale tudo...
para mim, boas noticias era terem ganho os taliban para correr com a cambada imperialista daquela região.
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