Fico espantado com o activismo dos partidos da oposição no caso, ridículo, da distribuição dos aumentos das pensões em suaves prestações mensais. É uma coisa que, para o cidadão, roça o irrelevante.
Em contrapartida assiste-se calmamente a aumentos das pensões, abaixo da inflação real, que ameaçam os cada vez mais velhos com a miséria progressiva.
Muita gente desconhece que um diferencial de 1,5% entre a percentagem do aumento das pensões e a percentagem de inflação realmente verificada, durante 25 anos, supondo que se viva até aos 85 tendo-se reformado aos 60, reduz a pensão para 68% dos seu valor inicial em termos de poder de compra.
Isto é completamente inaceitável seja qual for o nível de rendimento do pensionista já que este fez uma poupança forçada (pelo Estado) durante a vida e agora está, pelo menos em teoria, a receber de volta aquilo que poupou.
Para este atentado contra os idosos tem sido usado o pretexto de existirem reformas muito altas obtidas de maneira pouco ortodoxa. Por exemplo os administradores do Banco de Portugal costumavam obter reformas excelentes ao fim de meia dúzia de anos de trabalho.
Se o problema é esse então apliquem as percentagens reduzidas aos pensionistas que não descontaram proporcionalmente às reformas que recebem.
Aos outros a sociedade tem a obrigação de lhes preservar o poder de compra à medida que envelhecem em vez de os empobrecer.
Dois pesos e uma impunidade total
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*Senhora presidente, o mundo não devia habituar-se à morte de
palestinianos. A ver morrer crianças palestinianas à fome. A ver mães
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Há 2 horas
1 comentário:
Blog muito bem conseguido. Já agora convido-vos a visitar um blog onde se trata a temática da gestão do mar no âmbito do tratado de Lisboa: www.mareotratadodelisboa.blospot.com
Melhores cumprimentos,
Ricardo Lacerda
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