Em tempos, quando ainda me conseguia escandalizar com os desperdícios do consumismo, pensei num estratagema para castigar os consumidores irreflectidos.

Para os reactivar o proprietário teria que pagar uma taxa que revertia para um fundo qualquer com fins altruistas. A coisa não pegou.

A ópera/musical "Evil Machines", em cena no S. Luis, com libreto de Terry Jones e música de Luís Tinoco volta de certa forma ao mesmo tema mas mostra-nos o problema tal como ele é visto do lado das máquinas. Usadas e descartadas à mais pequena avaria. Vítimas da obsolescência programada.

Não é isso que acontece também com os homens ? De que se queixam então as máquinas ?


Esta questão tem ressonâncias contraditórias para alguém que, como eu, teve as principais escolas no PCP e na IBM.


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