Há exactamente 50 anos eu reflectia no meu caderno de geografia as verdades desse tempo. A África mítica, selvagem, e parte integrante do nosso país, "o terceiro país colonial".
Há exactamente 40 anos fui mandado para a Guiné. Eu e muitos outros milhares de jovens portugueses acordámos então para a relatividade da geografia e da cultura. Aqueles que tinham partido das aldeias ou das pequena vilas observaram, com surpresa, que "os pretos" podiam ser muito mais evoluídos do que a imagem que tinham deles.
Dez anos foram suficientes para o nascimento de uma nova África na mente de uma geração inteira.
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