terça-feira, janeiro 01, 2008

2008


Iniciamos 2008 protegidos, legalmente, de nós mesmos. Filhos de uma Europa e de uma civilização em decadência que abominam qualquer diferença e qualquer risco.
O catastrofismo alastra como é próprio destas fases. Multiplicam-se os filmes da "lenda-sou-eu no dia-depois-de-amanhã".
O tabaco, os acidentes de viação, a obesidade, os fogos florestais e os restaurantes imundos da ASAE mais as crianças abusadas, raptadas ou mal distribuídas prenunciam o apocalipse.
E é tudo culpa nossa e dos nossos vícios como já dizia o padre Malagrida depois do terramoto.
O aquecimento global, o embrutecimento geral e o rebentamento tribal ameaçam a sobrevivência da espécie humana.
É caso para perguntar se, mal comportados como somos, merecemos melhor sorte.

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