A visita a Portugal do Dalai Lama surpreendeu-me.
O pouco que sei do budismo tem dois pontos muito positivos: não ter a pretensão de conquistar aderentes e respeitar todas as formas de vida. Nesses aspectos particulares considero-me um budista por geração espontânea.
Dito isto não me pareceu muito católica, ou seja budista, a evidente idolatria dos nossos crentes perante um velhote simpático que gosta obviamente de dizer graças e trocadilhos, como quase todos os velhotes. Talvez os membros desta inefável intelligentzia queiram ser considerados "reencarnações" de um lama do séc. XVII como aconteceu, segundo consta, com o "actor" Steven Seagal (que doou não sei quantos milhões).
O que eu esperava era que se juntassem todos no Pavilhão Atlântico à volta de uma formiga, respeitosos, em vez de exigir às autoridades que "recebessem" o Dalai Lama.
Para o expoente máximo do budismo Cavaco não devia ser nem mais nem menos do que uma carraça, Sócrates equiparado a uma melga e a mosca tzé-tzé tão respeitada quanto Jaime Gama .
Talvez na próxima reencarnação...
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2 comentários:
Vivemos no mundo do espectáculo, mesmo para os budas reincarnados.
Reparaste que o Dalai Lama também tinha sapatos vermelhos? Ainda estive para escrever sobre isso!Papa, D.Lama e Z. Seabra - tudo gente cheia de fezadas.
Essa dava um grande post. Uma espécie de "santíssima trindade".
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