Sucedem-se os protestos e as manifestações dos mais variados grupos sociais. Agora até os militares. Mas um dos grupos mais vulneráveis, os reformados e idosos, por razões físicas imperativas, numa clara falta de equidade, não tem as mesmas oportunidades de se manifestar.
Cada grupo social considera-se o mais atingido e o mais desrespeitado.
Todos acham que a austeridade devia ser para os outros ou, dito de outra forma, que não há equidade. Nem sequer percebem,que estamos todos ligados, para o bem ou para o mal.
Quando, por exemplo, um grupo, os funcionários e os pensionistas, fica sem o subsídio de férias e de Natal há outro grupo, os lojistas, que fica na ruína por falta de vendas e outro grupo, os caixeiros, que fica no desemprego em consequência do fecho das lojas, e outro grupo, os senhorios (que até podem ser também funcionários ou pensionistas), que deixa de receber a renda do aluguer e assim sucessivamente.
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