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Desde o início, em 2007, a colocação dos radares em Lisboa foi um acto de má gestão. Mal pensado, mal executado e mal gerido.
Alvo de uma petição que recolheu mais de 10.000 assinaturas, o sistema tem-se arrastado sem capacidade de auto-regeneração apesar das conclusões da Comissão que para o efeito a CML criou em tempos.
Absurdo, inútil e vulnerável o sistema de radares de Lisboa está transformado num sorvedouro de recursos.
Mais tarde, como ruína, converter-se-á em monumento comemorativo da inépcia.
2 comentários:
No entanto os radares têm uma utilidade.
Nas suas imediações os automóveis reduzem a velocidade para o máximo permitido... o que mostra a irracionalidade de alguns limites de velocidade.
Por outro lado, o sistema deve ter informação que permite revelar, sendo auditado, se todos os automobilistas cumprem os limites e, no caso de haver quem não cumpra, se todos são multados nos termos da lei.
Ou se há quem viva à margem da lei...
Manuel,
Três milhões de euros só em equipamento para obrigar os carros a andar a 50 km/h durante 100 metros parece-me um absurdo.
As avarias e os vandalismos tornarão a manutenção uma renda que a CML terá dificuldade em pagar.
Ainda por cima não tem havido capacidade administrativa para perseguir os prevaricadores.
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