sexta-feira, julho 30, 2010

Por esclarecer ? ao fim de seis anos ?

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Publicado pelo jornal Público de 30.07.2010


Eu, que sou ingénuo, pensava que num caso como o Freeport o mais importante era perceber os fluxos do dinheiro. Seis anos parecem não ter sido suficientes para o efeito.
Olhando para este emaranhado, a ser verdadeiro, fico surpreendido não só com os movimentos cujos intervenientes são desconhecidos mas também com a elevadíssima verba entregue pela "Freeport inglesa" a  "Vieira de Almeida & Associados". E também as verbas entregues a Capinha Lopes.
Por quê e para quê ? O que terá sido feito destes quase 20 milhões ?
Porque é que nada é dito sobre a forma como esse dinheiro foi dispendido.
Com uma verba assim pode-se comprar um montão de coisas.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Além das 28 perguntas a Sócrates, que os procuradores alegam não ter tido tempo para fazer, foi nas cartas rogatórias que Vítor Magalhães e Paes de Faria encontraram mais entraves.
As autoridades portuguesas enviaram cartas rogatórias "dirigidas às Justiças de Cayman" e "da Ilha de Man", como se lê no despacho final do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) sobre o caso Freeport, a que o DN teve acesso. "Não foi recebida qualquer resposta" aos pedidos feitos, registam os procuradores.
Estas contas offshore seriam fundamentais para apurar o des-tino de verbas eventualmente utilizadas para pagar alegados su-bornos no caso Freeport, como sustentavam os depoimentos de testemunhas e documentos apreendidos no âmbito da investigação.