quinta-feira, julho 01, 2010

Um governo precário

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A praga da precariedade já chegou ao governo.
Temos um governo a prazo, sem norte e sem motivação, que vai desfiando trapalhadas umas atrás das outras (SCUTS, PT-VIVO), para gáudio do PSD que assiste confortavelmente ao enterro do seu atávico rival.
Os assessores governamentais de todo o tipo cheiram no ar a queda iminente e, como foi noticiado recentemente, correm a trocar os seus lugares instáveis por colocações seguras no funcionalismo público.
O Presidente assiste a tudo isto enquanto paulatinamente prepara a sua reeleição.

Como já disse anteriormente neste blog considero esta situação altamente irresponsável. Neste momento crítico para o país o pior que nos podia acontecer era sermos governados por quem já não tem credibilidade nem motivação. São estes governos mortos-vivos que costumam, já que não esperam senão a derrota, assumir em nome do Estado de todos nós compromissos futuros ruinosos e insustentáveis.

Quem devemos culpar por tudo isto são os que colocam os seus cálculos eleitoralistas e mesquinhos à frente dos interesses do país, adiando sem razão uma nova solução governativa para Portugal.

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2 comentários:

Vitor M. Trigo disse...

Cá estaremos (espero...), meu caro Fernando, para assistir ao desclabro do país... nas mãos do PSD.
Sabes que não sou socialista. O "centrismo" sempre me causou pele de galinha. Contudo, critico o Sócrates mais pelo estilo do que pelo conteúdo. Não vejo alternativa, pelo menos no curto prazo. Defeito meu, por certo.
E cá estremos para ouvirmos o PSD a lamentar-se dos erros do passado, dos governos PS (esquecendo todos os disparates dos ex-governates PSD - Cavaco, Barroso, MFLeite, Santana, e tantos, tantos), e tudo a piorar para os mais fracos.
Temo que só poucas coisas venham a melhorar. Por exemplo, o derrotismo de M Carreira e do Duque que lhe faz corte.
Aqui fica um abraço amigo.

F. Penim Redondo disse...

Vitor, se não és socialista e não gostas do PSD deves bater-te por um governo de esquerda que funcione. Isto que existe actualmente é uma aberração.