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É no mínimo perturbante assistir ao festival de indignação que ergueu a comunidade, "como um só homem", contra a eleição de um certo empreiteiro para dirigir uma empresa intermunicipal no Minho.
Um país que tolera os maiores desmandos e corrupções usa estes peixes miúdos para se convencer de que está no bom caminho.
Mas não bastam um Névoa e um Vale e Azevedo, uma andorinha ou jmesmo duas não fazem a Primavera. Eles não são melhores nem piores do que outras centenas de "habilidosos" que a nossa sociedade propicia e, no fundo, inveja e admira.
Os seus golpes são até um bocado canhestros e ridículos.
A única coisa que os distingue é terem angariado os inimigos errados, no espaço ou no tempo.
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2 comentários:
Este não é um peixe tão miúdo como isso. Acabou de dizer o tio Marcelo que a empresa dele está em empresas de águas e lixos em mais de 40 municípios.
É certo que toleramos tudo e mais alguma, coisa, mas talvez não seja má ideia aproveitar estes casos mais mediáticos para desmontar o que está por trás, por exemplo a entrega aos privados de bens e serviços públicos, parcerias público privado, insuficiência da legislação contra a corrupção, etc. etc.
O que me irrita é o facto de tais casos só acontecerem pelas más razões.
Num caso porque está envolvido o Benfica e no outro porque aconteceu com o "Zé" quando ele ainda era "Zé"
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