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Os políticos podiam economizar algumas asneiras que fazem se andassem de vez em quando de autocarro. Esse talvez tenha sido o erro de Cavaco Silva. Meia hora no 758 da Carris (Cais do Sodré - Portas de Benfica) e teria percebido que quem tem reformas com cinco algarismos não é a pessoa mais adequada para se queixar num país com reformas de três algarismos. Dito isto, estamos perante uma tolice, e só. Uma tolice todos podem dizer, até o Presidente da República. É certo que se errar é humano, nos políticos é bom motivo para cair-lhes em cima com críticas e Cavaco mereceu as críticas generalizadas. Mas depois milhares de pessoas assinaram uma petição para que o Presidente se demita, e isso é uma tolice sobre a tolice da frase presidencial. É uma censura ao inalienável direito de um Presidente dizer uma tolice impedir que ele a diga - tão grave quanto seria impedir o inalienável direito de dezenas de milhares de portugueses pedirem a demissão do Presidente por delito de opinião. Os assinantes da petição perderam uma boa oportunidade para não se igualarem ao Presidente em matéria de tolices. Já os promotores de levar moedinhas ao Palácio de Belém só são coerentes se forem bota-abaixistas do regime. Defendo o direito de eles exercerem essa ação, mas sou contra a intenção: preciso de um Presidente da República não amesquinhado. E forte para garantir as liberdades todas, incluindo as já ditas nestas linhas.
FERREIRA FERNANDES no DN 28.01.2012
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Concordo totalmente e acrescento: o recurso irresponsável a petições e outras formas de luta, por tudo e por nada, é a melhor forma de esvaziar as suas potencialidades. Será que esta malta não percebe que a banalização os reduz ao seu círculo de amigos, totalmente isolados da massa do povo?
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Os políticos podiam economizar algumas asneiras que fazem se andassem de vez em quando de autocarro. Esse talvez tenha sido o erro de Cavaco Silva. Meia hora no 758 da Carris (Cais do Sodré - Portas de Benfica) e teria percebido que quem tem reformas com cinco algarismos não é a pessoa mais adequada para se queixar num país com reformas de três algarismos. Dito isto, estamos perante uma tolice, e só. Uma tolice todos podem dizer, até o Presidente da República. É certo que se errar é humano, nos políticos é bom motivo para cair-lhes em cima com críticas e Cavaco mereceu as críticas generalizadas. Mas depois milhares de pessoas assinaram uma petição para que o Presidente se demita, e isso é uma tolice sobre a tolice da frase presidencial. É uma censura ao inalienável direito de um Presidente dizer uma tolice impedir que ele a diga - tão grave quanto seria impedir o inalienável direito de dezenas de milhares de portugueses pedirem a demissão do Presidente por delito de opinião. Os assinantes da petição perderam uma boa oportunidade para não se igualarem ao Presidente em matéria de tolices. Já os promotores de levar moedinhas ao Palácio de Belém só são coerentes se forem bota-abaixistas do regime. Defendo o direito de eles exercerem essa ação, mas sou contra a intenção: preciso de um Presidente da República não amesquinhado. E forte para garantir as liberdades todas, incluindo as já ditas nestas linhas.
FERREIRA FERNANDES no DN 28.01.2012
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Concordo totalmente e acrescento: o recurso irresponsável a petições e outras formas de luta, por tudo e por nada, é a melhor forma de esvaziar as suas potencialidades. Será que esta malta não percebe que a banalização os reduz ao seu círculo de amigos, totalmente isolados da massa do povo?
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1 comentário:
Não me parece que seja o caso desta petição, embora sem a marca de água pela qual me procuro orientar. Mas, pergunto, não interessa desvalorizar o portugal dos pequeninos, pondo a ridículo a pequenez dos seus agentes/representantes colocando-os no lugar que merecem ? Eles, os inimigos do (nosso) povo !!!
João Pedro
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