Maçonaria e "barrigas de aluguer" são dois temas que têm estado na actualidade dos últimos dias e que acabam por ter a ver um com o outro.
De certa forma a Maçonaria é um partido, que não se revela nem sujeita aos votos, mas que realiza os seus fins através de outros partidos que funcionam como "barrigas de aluguer".
A questão não é portanto de saber se os maçons, enquanto cidadãos, têm o direito de intervir políticamente mas sim se respeitam o princípio da não filiação simultânea em mais do que um partido.
Uma organização como a Maçonaria, detentora de uma ideologia, de uma concepção do mundo (que se propõe transformar por meios políticos), de uma militância e de uma liturgia, em que é que se distingue de um partido?
Por que é que esse "partido" não enuncia públicamente os seus fins e objectivos e não pede ao povo que vote neles em vez de parasitar outras organizações para o efeito?
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