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Emprestado por wehavekaosinthegarden.blogspot
Ele nunca devia invocar a sua legitimidade eleitoral pois ganhou as eleições em 2009 com base numa gigantesca mentira. Omitiu e ocultou o sufocante endividamento do país e prometeu obras faraónicas.
Ele devia perceber que a sua saída se tornou imprescindível na medida em que a maioria dos portugueses já não confia nas suas palavras. É cada vez mais penoso assistir à esquizofrenia dos seus discursos que alternam, trimestralmente, o optimismo delirante com a inevitabilidade dos PECs.
Agora, em mais um golpe de habilidade, vendeu um PEC à Europa, à revelia, e espera entalar os adversários com o facto consumado. Quando lhe disserem que não, demitir-se-á e dirá que não o deixaram salvar o país.
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