quinta-feira, março 17, 2011

Entra de costas para parecer que vai a sair

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Vou ausentar-me durante uma semana. Será então que provavelmente a bronca vai estalar.
Há quem tome o avião para sair do Japão antes de ser atingido por alguma nuvem radioactiva, eu parto por já não suportar os jogos indecentes com que se entretêm certos políticos.

Relativamente à ajuda externa o governo aplica um método muito popular entre nós: "entra de costas para parecer que vai a sair". E enquanto entra vai gritando que jamais aceitará tal coisa.
Assusta-nos com os malefícios hipotéticos do FMI, que não sabemos quais são, ao mesmo tempo que despeja sacrifícios "à moda de Bruxelas", bem concretos, sobre as nossas cabeças.
Como se houvesse algo pior do que esta incompetência em lume brando.

As eleições que se perfilam no horizonte podem criar-nos alguns problemas, é certo, mas são a única forma de tentarmos sair do cerco de mentiras em que nos encontramos.
E se das próximas eleições não resultar um governo suficientemente forte e patriótico então que venha o FMI, ou seja quem for, pois a nossa incapacidade de nos governarmos não merece perdão.

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1 comentário:

Anónimo disse...

“O que o Governo apresentou, não como facto consumado, mas como linhas de orientação, foi a revisão do PEC”, disse, repetindo mais tarde, à saída do plenário, que o Executivo “apresentou linhas de orientação e não o PEC”.

Questionado sobre as declarações de António Costa, que criticou a comunicação “desastrada e desastrosa” do ministro das Finanças sobre o PEC IV, Sócrates respondeu que Teixeira dos Santos tem “toda a confiança, apoio e solidariedade” do primeiro-ministro.Mas, notou, estes “não são momentos fáceis para quem está no Governo.”

TIREM-ME DAQUI.