quinta-feira, dezembro 23, 2010

O país das excepções

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O comando-geral da GNR fez nos últimos meses mais de quatro mil processos de promoção de guardas, sargentos e oficiais daquela força militar. As subidas de posto são relativas a 2007, 2008, 2009 e a este ano, implicando o pagamento de centenas de milhares de euros de retroactivos.
Este é um processo que se acelerou em Outubro, quando foram conhecidas as linhas mestras do Orçamento de Estado de 2011, que prevê o congelamento de carreiras e cortes salariais entre 3,5 e 10 por cento. Isso mesmo assume ao PÚBLICO o porta-voz da GNR, o tenente-coronel Costa Lima, que sublinha, contudo, que "ninguém foi promovido antes do tempo".
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A PSP também promoveu este ano 1200 efectivos (800 agentes, 250 chefes e 150 oficiais) resultantes de concursos realizados em 2008 e 2009. O desbloqueamento das promoções foi pretexto para várias acções de protesto, explica ao PÚBLICO o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da PSP, Paulo Rodrigues, que aponta a concentração de polícias junto da residência oficial do primeiro-ministro, em 23 de Setembro, como a principal razão do fim do impasse na progressão das carreiras.
Público 23.12.2010
 
Depois da PT e de outras empresas, dos Açores e da Madeira, de certos hospitais, do IVA social etc, etc, etc.
Quer as leis sejam justas, ou injustas, há sempre um caminho para as contornar.
Portugal é excepcional, é o país das excepções.
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