O filme tem guerreiros gregos, piratas, reinos subaquáticos, um vilão chamado Demon Mage e sereias que matam os homens durante o sexo. Também há uma sensual Bond girl no papel da rainha sereia. A maioria dos atores nasceu nos Estados Unidos e as câmeras utilizam tecnologia 3D.
Mas o filme, "Empires of the Deep", não é uma fantasia inventada por Hollywood. Ele está sendo concebido e filmado no maior estúdio do mundo, em Huairou, na China, ao norte de Pequim.
Este enredo que mistura "Avatar", "Gladiador" e "Piratas do Caribe" é a visão do magnata imobiliário obcecado por cinema Jon Jiang, que diz que sua missão de vida agora é fazer filmes, videogames e parques temáticos. Também é o mais ousado esforço feito por empresários locais para estabelecer a China como uma potência cinematográfica mundial, que pode criar espetáculos de grande orçamento em inglês para concorrer com os filmes de Hollywood.
A China tem sido capaz de dominar uma indústria após a outra, mas até agora não fez avanços significativos no negócio mais glamoroso do mundo. Se Jiang, 40, conseguir o que quer, isso irá mudar em breve. "Empires of the Deep" pode vir a ser uma demonstração poderosa da crescente influência cultural da China e atrair cineastas internacionais para fazer filmes que parecem projetos de Hollywood, mas que são feitos com os menores custos de trabalho e materiais da China.
Último Segundo, 16.06.2010
A indústria do entretenimento tem sido das poucas em que os Estados Unidos continuaram sempre a dar cartas mesmo nas piores fases da sua economia.
É surpreendente esta entrada nos chineses em mais este campo concorrencial e origina uma enorme curiosidade acerca das suas hipóteses de sucesso.
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