domingo, setembro 13, 2009

O nosso Cristiano Globaldo

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Andei meia duzia de passos no aeroporto de Pequim, ainda meio a dormir depois de nove horas dentro do avião, e deparo com o nosso Cristiano Globaldo em grande estilo a mostrar a garrafa do champô.

Mal sabia eu então que haveria de voltar a vê-lo, durante dez dias, nas fachadas dos autocarros e nas televisões dos apeadeiros do metro.


É o milagre da globalização das imagens icónicas. A um menino português, ainda por cima nascido na ilha do doutor jardim, basta-lhe mostrar a face para até os chineses se precipitarem na direcção da drogaria.

Entretanto eu via-me aflito para eles perceberem que acabava de chegar de "pu tao ya" (que é a maneira que eles têm de referir o nosso país). É obra.

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