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Conheci o Jorge numa esquina de Sapadores.
Fazia parte de um grupo de jovens que, nos anos 60, me abriu os olhos para a política. Eles mudaram para sempre a minha vida e terei para com eles sempre esse débito.
O Jorge era de nós todos o mais bem disposto e o mais sanguíneo.
Quando aderi ao PCP foi com ele que fiz os primeiros panfletos clandestinos, carimbados em casa e distribuídos à noite, pela calada, nas caixas de correio.
Foi também com ele que estive no Cineclube Universitário onde descobri o cinema de autor que ele tanto cultivava.
Conheci o Jorge numa esquina de Sapadores.
Fazia parte de um grupo de jovens que, nos anos 60, me abriu os olhos para a política. Eles mudaram para sempre a minha vida e terei para com eles sempre esse débito.
O Jorge era de nós todos o mais bem disposto e o mais sanguíneo.
Quando aderi ao PCP foi com ele que fiz os primeiros panfletos clandestinos, carimbados em casa e distribuídos à noite, pela calada, nas caixas de correio.
Foi também com ele que estive no Cineclube Universitário onde descobri o cinema de autor que ele tanto cultivava.
E pela vida fora fui sempre admirando o seu amor pelos livros e a sua paciência (irritada) para argumentar mesmo contra quem não justificava o esforço.
O Jorge deixou-nos agora, tal como o Quim João nos deixara já.
Mas o Vitor e o Mário ainda cá estão para os recordar comigo.
O Jorge deixou-nos agora, tal como o Quim João nos deixara já.
Mas o Vitor e o Mário ainda cá estão para os recordar comigo.
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