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O contrato de avença de Paulo Penedos, acusado de um crime de tráfico de influência no âmbito do processo Face Oculta e testemunha no Taguspark, foi junto aos autos deste último caso. O contrato, datado de 1 de Setembro de 2006, determina que Penedos "prestará apoio directo à administração da PT SGPS no tratamento formal das questões relativas ao processo de decisão estratégico da sociedade, acompanhando institucionalmente a administração, sempre que isso se justifique". Pela avença, que implicava uma deslocação diária do assessor à PT, este recebia mensalmente nove mil euros mais IVA. Tinha ainda direito ao pagamento de todas as despesas realizadas no âmbito das suas funções. Segundo o testemunho de uma secretária da direcção da PT, Paulo Penedos exerceu funções na operadora até 28 de Outubro do ano passado, quando, devido ao impacto do caso Face Oculta, deixou de se deslocar à empresa.
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O ex-chefe da principal empresa estatal nuclear da China viu hoje confirmada a condenação a pena perpétua, pelo crime de suborno, no âmbito de uma campanha anti-corrupção que está a mudar os líderes do sector no país.
A decisão foi tomada numa reunião à porta fechada do Partido Comunista, dando aval pleno a um parecer de 2009 que também retira a Kang Rixin, o estatuto de membro do partido por “violações graves da lei e quebra de disciplina”, é avançado pela agência noticiosa Xinhua. Perdeu todos os direitos políticos e todos os seus bens pessoais foram confiscados.
Caído em desgraça, Kang Rixin, de 57 anos, podia ter sido condenado à pena capital, de acordo com a legislação chinesa, mas “a sentença foi mais leve porque [o arguido] cooperou com os investigadores e devolveu tudo o que tinha recebido ilicitamente”. O ex-chefe da agência nuclear fazia parte do grupo de elite de 204 membros do Comité Central do partido e detinha um estatuto de poder equivalente ao de um ministro.
Foi condenado por ter “abusado do seu poder, permitindo ganhos ilegítimos a terceiros” e por ter “recebido um vasto montante em subornos”, no total de 970 mil dólares (mais de 700 mil euros) entre 2004 e 2009, precisava a Xinhua. É já o segundo responsável de topo de uma empresa energética estatal a ser afastado este ano por acusações de corrupção.
Duas notícias do Público de hoje. Propomos um passatempo- "descubra as diferenças".
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