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Parábola Indiana
(Onde se lê "elefante" leia-se "crise")
(Onde se lê "elefante" leia-se "crise")
Seis homens sábios, cegos, estavam sentados à beira de uma estrada.
Aproximou-se deles um homem conduzindo um elefante, que era domesticado e bastante dócil.
Impossibilitados de o ver, decidiram conhecê-lo pelo tacto.
Aproximou-se deles um homem conduzindo um elefante, que era domesticado e bastante dócil.
Impossibilitados de o ver, decidiram conhecê-lo pelo tacto.
O primeiro cego apalpou o elefante na barriga e disse: Já sei! o elefante é tal e qual um muro, forte e áspero.
O segundo passou as mãos pelas presas e afirmou: O elefante é mais parecido com as lanças do que com muros; é redondo, liso e agudo nas extremidades.
O terceiro correu os dedos pela tromba do paquiderme e declarou: Estão ambos enganados. O elefante é parecido com uma grande cobra.
O quarto cego, porém, estendeu os braços, abraçou uma das pernas do animal e disse: O pior cego é o que não quer ver. O elefante é roliço e alto como um coqueiro.
O quinto cego, homem de elevada estatura, tocou a orelha do elefante e afirmou categoricamente: O elefante é um grande abanador
Adiantou-se, finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda exclamou: O elefante nada tem de parecido com muro, lança, cobra, coqueiro ou abanador! O elefante é apenas um pedaço de corda.
O homem continuou a viagem e os seis cegos ficaram à beira da estrada discutindo, exaltados, insultando-se uns aos outros com palavras azedas, porque não chegavam a um acordo sobre a forma exacta do elefante.
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