Recordando alguns dos nossos livros de cabeceira em 2024
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Eu
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José Pimentel Teixeira
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Maria Dulce Fernandes
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Ana CB
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Há 3 horas
3 comentários:
Caro Fernando:
Quero acreditar que só deu este destaque a esta crónica de Rui Ramos pela lado da «herança do PS».
Porque, quanto ao mais, este texto de Rui Ramos o que mostra é uma contumaz, genética e irreversível desonestidade intelectual e política.
Que, no essencial se resume na propositada e ignorante confusão entre os poderes e margens de manobra de um governo nacional e de um governo municipal. Este é ele próprio vítima das políticas de austeridade do governo, sofre as alterações impostas à Lei de Finanças Locais, está sujeito a limites de endividamento, a sua política fiscal está praticamente resumida ao IMI e portanto não pode castigar PPP nem tributar mais valias imobiliárias, etc. etc.
Chama-se a isto comparar o incomparável. So faltou a Rui Ramos, em mais um passo de ignorância e falsificação, vir acusar Bernardino Soares de não aumentar dignamente os salários dos trabalhadores da autarquia, esquecido de que até isso é decidido pelo governo do país que ele apoia.
Realmente o aspecto que mais me interessa neste episódio é o tipo de heranças que o PS costuma deixar aos sucessores. É pena que o PCP continue a subestimar os danos causados a nível nacional pelos governos de Sócrates. No caso dos swaps, das PPPs e do BPN, de certa forma absolve o PS para poder atacar mais eficazmente o actual governo. É por isso irónico que, em Loures, se veja forçado a provar do mesmo veneno.
Ai, Fernando, não creio que haja essa subestimação mas também sei que se trouxesse isso para o centro do discurso não poucos, mesmo à esquerda, diriam que estava numa de sectário ajuste de contas com o PS absolvendo a direita presentemente governante.
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