Cansado de ver referências à entrevista do Lorenzo decidi hoje, finalmente, "visionar" as imagens.
Atendendo ao alarido eu esperava pior.
A Judite foi inconveniente, laborou nos preconceitos, e fez uma entrevista de certa forma absurda com o óbvio intuito de condenar um entrevistado cujo principal crime é ser rico mas não corresponder ao padrão comumente aceite.
Dito isto, quero expressar o meu espanto pelo clamor que este caso provocou.
É que nós vivemos num pais em que, todos os dias, há "jornalistas" a usar o tempo de antena para debitarem opiniões pessoais como se fossem notícias.
Chega-se ao ponto de em certas entrevistas, por exemplo da Ana Lourenço, ela quase obrigar os entrevistados a dizer o que lhe convém, repetindo a pergunta de forma diferente para encaminhar o entrevistado para a resposta pretendida.
Vivemos no país onde um troglodita como o Óscar Macarenhas usa uma página de provedor do leitor, no DN, para chamar fascista a torto e a direito.
Quem me dera que os problemas da nossa comunicação social se resumissem às derrapagens da Judite de Sousa.
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