Isto, que tem circulado na net, é uma forma capciosa de ocultar uma injustiça gritante.
O que esá em causa é que durante décadas as regras de cálculo das pensões foram diferentes para pessoas nas mesmas circunstâncias...
Basta comparar o valor das pensões de duas pessoas, uma do público e outra do privado, com o mesmo salário e o mesmo tempo de serviço.
Claro que isso ninguém faz.
Lamento que pessoas que se dizem de esquerda pactuem com tais injustiças.
A questão resolvia-se muito simplesmente. Todas as reformas seriam recalculadas de acordo com a regra que funcionou para os privados durante décadas: o número de anos de serviço, vezes 2%, vezes a média dos cinco melhores vencimentos dos últimos dez anos descontados.
Ninguém poderia portanto ter uma reforma superior a 80% (com 40 anos de descontos) da média dos melhores cinco anos dos últimos dez.
Havia de ser bonito...
mas foi isso que me aconteceu, e a muitos outros, e fiquei com uma reforma que é 60% do meu último vencimento.
Na função pública acontecia muitas vezes as pessoas reformarem-se com pensões superiores ao seu último vencimento.
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1 comentário:
Essa coisa de Estado de Direito... tem dias?!!!
Já agora: não há reformas douradas. Há sim salários obscenos.
Os pensionistas não criaram as regras que obrigatoriamente tiveram de cumprir e com as quais planearam e organizaram a sua vida...
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