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"Inês morre", "Fado olisiponense", "Manucure" e "A vida inteira" são as quatro óperas encomendadas pelo Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) a compositores portugueses. Amor, traição e morte constituem o tema central destas quatro óperas - cada uma com cerca de 10 minutos.
"Inês morre", com libreto de Miguel Jesus, tem composição de Sofia Sousa Rocha, com interpretação a solo da soprano Sara Braga Simões (Inês), da meio-soprano Maria Luísa Freitas (Teresa) e do barítono João Merino (Pedro).
"Fado olisiponense" tem libreto de Rui Zink e composição de Luís Soldado e as interpretações estão a cargo de Sara Braga Simões (Criada/Circe), João Merino (Ulisses), Maria Luísa de Freitas (Penélope) e do tenor Marco Alves dos Santos (gerente).
"Manucure" tem composição de Edward Luiz Ayres dAbreu a partir de um "delírio futurista" de Mário de Sá-Carneiro. As interpretações são de Maria Luísa de Freitas, Marco Alves dos Santos e do barítono Mário Redondo, que interpretará o poeta.
"A vida inteira", com composição de Tiago Cabrita e libreto de António Carlos Cortez, a partir de um poema de Ruy Belo, conta também com interpretações dos solistas Marco Alves dos Santos e Mário Redondo, que cantará o poeta.
Foram apresentadas nos dias 2 e 3 naquela sala no Chiado, com encenação de Luís Miguel Cintra e com direção musical de João Paulo Santos.
Foi um espectáculo muito interessante quer pela engenhosa encenação, que envolve a própria orquestra, quer pela música, quer pelas interpretações (que nem sempre são de fácil execução).
Uma iniciativa louvável, que deve ser repetida.
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