As obrigações do Tesouro a cinco anos transaccionam com uma “yield” de 2,33% (menos 4 pontos base do que na véspera), atingindo o nível mais reduzido de sempre. Nas restantes maturidades a tendência também é de queda, com “yields” a negociarem perto de mínimos. Nos títulos com prazo de dois anos o juro desce 3 pontos basse para 1,03%, muito perto de quebrar de novo a barreira de 1%. Na maturidade mais longa, a 10 anos, a “yield” desce 1 ponto base para 3,57%, perto de mínimos de 2006. Nos restantes periféricos do euro a tendência é também de descida das “yields”, que se situam em mínimos históricos abaixo de 3% no caso de Espanha e Itália nos títulos com maturidade a 10 anos. Na Irlanda a “yield” dos títulos a 10 anos está ainda num nível mais baixo (2,73%) e também em mínimos históricos. No que diz respeito à dívida portuguesa, esta é a terceira sessão consecutiva de descida dos juros, depois de no domingo o primeiro-ministro ter anunciado que Portugal vai prescindir de uma linha de crédito cautelar para o pós-troika. A contribuir para a descida dos juros da dívida soberana portuguesa estará também a expectativa que na sexta-feira a Moody’s eleve o “rating” de Portugal em um nível, para Ba2 e que a S&P altere a perspectiva da notação financeira de “negativa” para “positiva”. A Fitch reforçou na terça-feira a ideia que em Outubro poderá retirar o “rating” de Portugal do lixo.
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