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Artigo excelente sobre um tema crucial. António Guerreiro no Expresso de hoje.
Também eu considero que há um desfasamento entre o ponto tecnológico e relacional em que nos encontramos e as mensagens e crenças dos agentes políticos e sindicais.
Já em 1989, em trabalho apresentado no "IFIP 11º World Computer Congress" em S. Francisco, abordei "O Trabalho, o Consumo, a Informática e o Futuro" (http://www.dotecome.com/ politica/Textos/FR-ifiport.htm ).
Em 2003, no livro "Do Capitalismo para o Digitalismo" (http://digital-ismo.blogspot. pt/) aprofundei muito as ideias iniciais.
Vivi, durante décadas, uma mistura de revolução tecnológica na profissão e de transformação acelerada na militância política e sindical.
Penso ter tido oportunidade de observar como a representação digital da informação, e a replicação das mercadorias que ela acarreta, não só substitui o trabalho vivo como põe em causa o conceito marxista de valor que nele se baseia ainda hoje. O trabalho que resta (não repetitivo, baseado em conhecimento) não é mensurável pela duração.
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