quarta-feira, março 05, 2014

IMPACTO da crise no rendimento (2011-2014)



IMPACTO da crise no rendimento (2011-2014)
O DN publica hoje este quadro que vou assumir como correcto.
- Pensionistas casados em que ambos têm reforma de 600 euros (1200 no total, portanto) passam de um rendimento líquido mensal de 1198 para 1142 euros. Perdem portanto 53 euros entre 2011 e 2014, ou seja menos de 4,7% do rendimento líquido.
- Funcionários públicos casados com rendimento total bruto mensal de 1800 (2X900 euros). Recebiam líquido 1660 em 2011 vão receber 1561 em 2014. Perdem neste período 99.57 euros mensais, ou seja, 6% do seu rendimento líquido.
Se os números estão correctos, são sem dúvida desagradáveis mas não são muito impressionantes. 
Fartos como estamos de ouvir falar do "desaparecimento da classe média.

5 comentários:

Mário Reis disse...

Assim parece... coisa que se possa aguentar.
Agora somemos as subidas:
- O agravamento de todos os impostos com os do património à cabeça, mas sem esquecer o IVA na eletricidade(!); os aumentos da electricidade e gás (s/ IVA) com aumentos acumulados de 7,3%; da água e do saneamento que por via das taxas de disponibilidade, duplicaram em muitos concelhos os custos totais por consumidor; as taxas moderadoras da saúde; as portagens, etc. etc.
Por mês comprava um a dois livros, jantava com a família duas três vezes, comprava lugar anual para concertos no Coliseu para a família, etc. etc. Actualmente o dinheiro não me chega para as despesas correntes.
Exemplos de como para fazer desaparecer a classe média, não é só pela via dos rendimentos...

F. Penim Redondo disse...

Toda a gente sabe que há dificuldades para uma parte da população- os que nem são muito pobres nem são abastados- mas especialmente para os desempregados.
Mas também ninguém alguma vez pensou sériamente que era possível atravessar o buraco sem sacrifícios.
O que eu ponho em causa são os exageros na descrição da crise, que não têm qualquer utilidade.

Anónimo disse...

E depois há os valores nominais vs valores reais, o que, mesmo com inflação a um nível baixo, vai retirar ainda mais um bocado.

Anónimo disse...


Mas oh!, Fernando: A deriva não tem fim.??? Por amor da santa, pah...

JPedro

Mário Reis disse...

Quem o viu???