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Eduardo Prado Coelho, no Público de hoje, informa:
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António Negri publicou em 2006, na Feltrinelli, um livro a que deu o provocador título de Goodbye, mister socialism. Trata-se uma longa entrevista feita por Ralf Valvola Scelci, onde Negri expõe, de um modo sucinto mas incisivo, o seu actual pensamento político.
... Porquê este adeus ao socialismo? Porque segundo Negri as esquerdas tradicionais têm uma concepção muito simplificada das suas tarefas: aceitam o liberalismo capitalista mas procuram dar-lhe enquadramento social. E defendem acima de tudo os interesses sindicais dos que têm emprego.
Pode-se dizer que a sua grande obsessão é o emprego. Falta-lhe uma ideia de conjunto que integre as profundas transformações da sociedade contemporânea.
"Os socialistas perderam as referências colectivas."
E é aqui que os movimentos sociais (que são capazes da violência pontual, mas não sonham com a tomada de poder) entram em cena em nome de uma ideia inovadora do "comum". Hoje mobilizar a sociedade significa "entrar profundamente nas consciências".
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Noto, modestamente, a semelhança entre estas ideias e aquelas que tenho defendido nos últimos anos, quer em livro quer neste blog.
Fiquei muito interessado em ler o livro, o que farei em breve, para depois comentar.
Creio que a defesa deste tipo de teses explicará o súbito eclipse de Negri que ainda recentemente andava nas "bocas do mundo" (de certa esquerda).
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Eu gostei bastante da versão de Macbeth apresentada recentemente no Teatro de S. Carlos.
Fui descobrir uma crítica ao espectáculo no site italiano OPERACLICK (site que recomendo a quem queira estar a par do mundo da ópera a nível internacional).
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O Vaticano divulgou recentemente o Decálogo dos Condutores, uma versão dos dez mandamentos para aplicação rodoviária, tentando contribuir dessa forma para o combate aos acidentes na estrada.
No sentido de acelerar os efeitos práticos desta medida foi nomeado um nuncio especial, o Cardeal Guido Ferrari, que iniciou em Lisboa um périplo europeu.
O cardeal, num gesto inédito, fez questão de usar um boné da Brigada de Trânsito, durante a bênção, para mostrar o seu desígnio de estabelecer uma cooperação intensa com a GNR.
Mais tarde reuniu com as Estradas de Portugal E.P.E. cuja denominação, segundo o cardeal, deveria nas novas circunstâncias ser modificada para Caminhos do Senhor E.P.E.
A proposta foi recebida no gabinete do ministro Mário Lino e vai ser estudada para averiguar do eventual impacto sobre a localização do novo aeroporto.
Para se deslocar até ao local das suas várias reuniões o embaixador do Vaticano não hesitou em montar um motociclo da BT, mitra ao vento, com o intuito de avaliar a potência dos meios usados pelas forças de segurança.
Antes de deixar o nosso país Monsenhor Guido Ferrari tem ainda agendada uma reunião na Direcção Geral de Viação por forma a harmonizar a punição das contra-ordenações que, para além das coimas e da inibição de conduzir, deverá também vir a contemplar a penitência do terço.
Em complemento será apresentado um projecto inovador: o “Rodofessionário”.
O projecto do “Rodofessionário”, que ainda procura fontes de financiamento, prevê a colocação de um confessionário em todas as Operações STOP da GNR, para ser usado nos mesmos moldes que o balão da alcoolemia embora com carácter facultativo.
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O espantoso filme que se segue mostra um pas-de-deux apresentado pelo Circo de Ballet Chinês (Guangdong) no Festival de Circo de Mónaco.
A bailarina Wu Zhengdan dança em pontas sobre os ombros e a cabeça do bailarino, o seu marido Wei-Baohua.
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A confusão autárquica em Lisboa e a convocação de eleições, com Carmona e parte da vereação arguidos num processo, foi apenas o culminar de um longo estertor de acções e omissões em que quase todos os partidos estão comprometidos.
Quando as principais forças políticas tomaram finalmente a decisão de derrubar o executivo insistiram num mote de belo efeito: “devolver a palavra ao povo”. Não como uma inevitabilidade para a qual tinham contribuído mas sim como uma receita infalível para a resolução do imbróglio.
Cabe então perguntar se as eleições que se aproximam nos permitem, ao menos, ter a esperança de que os problemas de Lisboa se resolvam ?
Infelizmente, à luz das primeiras sondagens, a resposta a esta pergunta parece ser NÃO. Vejamos porquê:
- Tínhamos uma câmara apoiada por uma maioria na Assembleia Municipal. Agora parece que vamos ter guerra entre as duas instituições.
- Tínhamos uma maioria possível, na Câmara, pela simples aliança de dois partidos da mesma área política. Agora não se vislumbra o contorno de uma nova maioria.
- Tínhamos cinco partidos que se digladiavam na Câmara. Agora teremos quatro ou cinco partidos e mais dois independentes que o são em conflito com os partidos. Não parece mais fácil de conciliar.
- Tínhamos um Presidente independente embora eleito nas listas de um partido. Agora teremos um Presidente que é um alto dirigente partidário, ex-ministro, autor de leis autárquicas controversas e favorável à Ota.
Parece assim provável a invasão da Câmara pelas guerras contra o Governo do PS e portanto as convergências na Câmara, dadas as divergências a nível nacional, serão ainda mais difíceis.
São dados como certos no executivo camarário António Costa, Negrão, Carmona, Roseta, Ruben e Sá Fernandes. Eis então o que falta decidir :
- O Ruben levará com ele algum camarada ?
- O “Zé” terá a companhia de algum bloquista ?
- O Telmo entra ou não entra ?
- O Negrão fica à frente do Carmona ?
- A Roseta fica à frente do “Zé” ?
- O Carmona e a Roseta elegem quantos acólitos ?
- O Costa terá maioria se se aliar ao Negrão ?
Se esta última hipótese acontecer voltam a mandar em Lisboa os dois partidos que votaram tudo o que foi decidido nos últimos anos.
“Devolve-se a palavra ao povo” para isto ?
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Certos autarcas surgem nas eleições, de forma oportunista, brandindo a famigerada obra feita. "Embarga Cá" Fernandes foi o único que conseguiu fazer da obra desfeita um trunfo político.
Quem o quer ver é rodeado de projectos.
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Quer se trate dos fogos florestais, das morosidades da justiça ou da confusão das forças de segurança é ele o homem certo. Agora também para salvar a capital não se sabe bem de quê.
Remédio tão geral, para a calvície e para os calos e também para a comichão, era nos meus tempos baptizado como “banha da cobra”. Hoje é o “Panaceia” Costa.
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Aproveito também esta oportunidade para desmentir, formalmente, que o Paulo tenha tido que impor, à força, a minha candidatura. E muito menos ao Doutor Nobre Guedes.
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Ser candidato independente é, hoje em dia, um grande problema.
"Arquitecta Independente" facilmente se confunde com "Arquitecta pela Independente" e refutar esta última interpretação pode ser visto como um ataque ao Senhor Primeiro Ministro.
Pelo sim pelo não é melhor Roseta apresentar-se como "não dependente".
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Tem estampada no rosto a felicidade das certezas.
"Navegar é preciso" mesmo quando não se sabe muito bem para onde.
Parece que não mas é um navegador cada vez mais solitário.
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Na escola punha sempre o dedo no ar para ir ao quadro e continuou assim pela vida fora.
Uma coisa temos que reconhecer: é um cavalheiro que nunca perde a compostura mesmo quando tem que fazer um frete a pedido do chefe.
Infelizmente para ele esta atitude é muitas vezes interpretada como subserviência.
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Foi ele quem disse “Não serei eu o primeiro a abandonar o barco, nem permitirei que me atirem pela borda fora”. No entanto, acabou por ir.
A política tem razões que os técnicos, os realmente engenheiros e os arguidos desconhecem. Carmona foi apenas a consequência, mal tolerada, de um erro chamado Carrilho.
Regressa ao mundo dos vivos para assombrar os candidatos e os partidos que tentaram descarregar sobre ele todos os erros que em Lisboa se cometeram desde o Senhor D. Afonso Henriques.
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.Zhang Yue, vigésimo quinto na lista dos cem mais ricos da China segundo a Forbes, nasceu em Hunan há 41 anos. Foi o primeiro chinês a possuir um jacto privado.
A sua fortuna resultou da invenção e desenvolvimento, com o irmão Zhang Jian, de um novo tipo de ar condicionado. A sua empresa Broad Air Conditioning tornou-se uma enorme firma exportadora.
As instalações da Broad, uma cidade dentro da cidade de Changsha, também incluem uma piramide com 40 metros de altura e um palácio à moda de Versalhes, na opinião de uns, ou de Buckingham, segundo outros.
Os operários moram dentro do recinto da "Broad Town" e funcionam de forma surpreendente mesmo para quem, como eu, já tudo espera da gigantesca China.
É melhor ver o “filme” AQUI
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A Greve Geral de 30 de Maio tem sido objecto nos últimos dias de grandes discussões, acima de tudo sobre o alcance e o êxito obtidos. Para o Governo foi um fracasso, o que justifica a continuação da sua política, para o PCP, tal como para a corrente maioritária da INTER, foi "um poderoso aviso ao Governo", segundo noticia o Avante na primeira página de hoje (1/6/07).
Sobre estas duas perspectivas tem-se vindo a desenrolar toda a argumentação, que, como era de prever, encontra nos números que o Governo forneceu e os parciais que a INTER foi revelando a sua principal fonte de confrontação. Resumindo, o Governo afirma que a greve não foi geral mas sim parcialíssima e a CGTP a garantir que não era esse o seu objectivo, visto que pretendia mostrar unicamente o grande descontentamento dos trabalhadores.
Quanto a mim, sendo a apreciação do seu êxito ou fracasso um aspecto importante, e os números, pelo menos em termos mediáticos, um tema não despiciendo, penso que a principal conclusão política que se pode tirar desta greve é a excessiva intervenção do Governo, que parece ser um facto novo e de extrema importância.
Noutras ocasiões, já durante a maioria absoluta do PS, o Governo tem ignorado com olímpico desdém as greves da Função Pública, avançando com números facilmente contraditados ou afirmando mesmo que não se mete nessa discussão. Neste caso foi diferente. O Governo teve a preocupação, em todos os campos, de afrontar a greve e de a transformar, com dados reais ou fictícios, com conferências de imprensa à hora do almoço e do jantar e ainda com o Silva Pereira, à noite, na SIC Notícias, num fracasso para a CGTP e por tabela para o PCP e para o Bloco, o primeiro porque a marcou e o segundo por se sentir obrigado a apoiá-la. Segundo António Filipe no “Debate da Nação”, na RTP I, houve mesmo sete membros do Governo envolvidos nesta operação.
Nesta contra-ofensiva governamental houve de tudo. Os serviços públicos de transportes ameaçaram os trabalhadores e deturparam os serviços mínimos, na Função Pública houve alguns organismos que queriam elaborar listas nominais de grevistas, anuladas pela Comissão Nacional de Protecção de Dados, e um Secretário de Estado fez de porta-voz das entidades patronais anunciando o resultado da greve nos privados. Para terminar, e sem descrever exaustivamente todas as ameaças que foram feitas, gostaria de chamar a atenção para um facto gravíssimo, que transforma os jornalistas em cães de guarda do Governo, ao interromperem uma conferência de imprensa de Carvalho da Silva para lhe pedirem números sobre a greve, quando momentos antes tinham ouvido com todo o respeito, como é prática corrente em todas as conferências de imprensa, os Secretários de Estado a darem a sua opinião sobre a greve.
Num momento de grande desgaste governativo, como sejam os casos, primeiro da licenciatura do Primeiro-Ministro e mais recentemente das declarações de Mário Lino ou da suspensão do professor Charrua, da DREN, em que Governo se tem limitado a resistir ou a fingir que não percebe, verificamos que, neste caso, este passou à ofensiva, tentou humilhar os sindicatos e ainda recorreu à UGT, que fez no dia a seguir à greve declarações perfeitamente provocatórias – "foi a menos participada de sempre das convocadas pela CGTP e demonstrou a arrogância daquela central sindical" –, para atacar a CGTP. Ou seja, o Governo preparou a ofensiva e está a explorar o sucesso da mesma.
Podemos dizer que o PCP, e a INTER por tabela, levado pelo seu desvio esquerdista e sectário, não foi capaz de compreender na ratoeira em que se meteu e transformou os êxitos, por todos reconhecidos, das últimas manifestações dos professores e dos trabalhadores em geral, numa jornada de luta de contornos e conteúdo mal compreendidos no conjunto da sociedade, facilitando de algum modo os ataques do governo e da imprensa alinhada.
Podemos concluir que o Governo escolheu a Greve Geral e a contestação dos trabalhadores como os seus inimigos principais e pretendeu, combatendo no terreno a paralisação e no campo ideológico promovendo a sua desvalorização e realçando o suposto apoio que tem da população para empreender as reformas de direita, acabar de vez com a contestação laboral. Estamos neste caso perante um velho problema do movimento operário em que a social-democracia, utilizando aqui a sua denominação histórica, aparece como a guarda avançada dos interesses económicos e do patronato, no fundo da direita, e a esquerda da social-democracia, obcecada com este inimigo, se deixa arrastar para o esquerdismo e o sectarismo. Temos pois que romper com este velho dilema.
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