Numa daquelas piruetas em que a história é pródiga damos connosco a pensar como é que o tecnocrático Cavaco redundou no caritativo Cavaco, numa verdadeira assombração de um hipotético Guterres.
Claro que podemos encarar a teoria do vírus que, impiedosamente, põe os inquilinos de Belém a dizer banalidades e discursos circulares, sejam quais forem os seus antecedentes.
Também podemos remeter para um assincronismo misterioso qualquer que o levaria a concretizar a demagogia depois de ganhar as eleições, ou seja, quando já é absolutamente desnecessária.
Finalmente, e eu inclino-me mais para este lado, resta pensar que o Cavaco se apresentou durante a campanha como um activíssimo promotor da salvação da país e agora está numa de Madre Teresa apenas pelo gozo supremo de por a esquerda a fazer "figura de urso".
Claro que alguns comentadores conseguirão detectar cavernosas intenções nesta manobra, vá-se lá saber porquê...
Pobres debates
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Um dos vários efeitos perversos dos investimentos milionários nos aparelhos
ideológicos é o de favorecer um enquadramento do “debate” político pelo
prism...
Há 1 hora
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