Fiquei comovido quando ouvi hoje dizer, no Telejornal, que o Professor Marcelo vai voltar; na RTP 1 terá um programa carinhosamente intitulado "as escolhas de Marcelo".
Para dizer o que lhe vai na alma, em horário nobre, ainda receberá concerteza uns cobres.
Nós, que não temos pulpito nem avença, devemos afastar toda a inveja e alegrar-nos; como nos explicaram os clarividentes dirigentes dos partidos de esquerda o que está em causa, mesmo que não pareça, é a liberdade de expressão.
Libertemo-nos pois...
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Eu não critico o Marcelo mas confesso que tenho inveja.
Quem eu não suporto são aqueles que, por não saberem fazer melhor, têm o arrojo de usar politicamente o caso Marcelo invocando o perigo de o Santana acabar com a liberdade de expressão. Trata-se de uma irresponsabilidade do tipo "vem aí o lobo".
O ridículo de tal tese é patente; como poderia acabar com a liberdade de expressão um governo que foi acossado pela maior campanha mediática de sempre e que, como ficou demonstrado, não tinha a menor influência na comunicação social.
Como dizia Alain Minc na entrevista de ontem ao Público:
É Berlusconi quem pode, não é Berlusconi quem quer
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